A questão da poluição plástica nos rios e mares tem recebido atenção significativa em diversas publicações e artigos. O consenso predominante é que a principal causa desta poluição é a “má gestão” de produtos, peças e embalagens plásticas descartadas. No entanto, este termo não consegue captar a verdadeira natureza do problema.
Quando as comunidades não dispõem de infraestruturas adequadas de recolha de resíduos, ficam com opções limitadas para lidar com plásticos e outros resíduos. Nesses casos, o descarte no meio ambiente, o despejo a céu aberto ou o recurso à queima são as únicas alternativas viáveis. A ausência de opções de gestão de resíduos, e não a má gestão por parte dos indivíduos, é a causa raiz do problema. É essencial reconhecer esta realidade e concentrar-se em fornecer soluções adequadas de gestão de resíduos para resolver o problema de forma eficaz.
